A ESCOLA

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No Ato de fundação da Escola Lacan convoca os analistas e não analistas ao trabalho que “por uma crítica assídua, denuncie os desvios e concessões que amortecem o progresso da psicanálise, degradando seu emprego”. Propõe uma formação a ser dispensada neste movimento de reconquista do campo aberto por Freud e esclarece: “Os que vierem para esta Escola se comprometerão a cumprir uma tarefa (…) sendo-lhes assegurado, em troca, que nada será poupado para que tudo o que eles fizerem de válido tenha a repercussão que merecer, e no lugar que convier”. 

Programação

16:00

Psicanálise e Cinema

Coordenação: Idalina Motta e Dayse Perim
De 3 em 3 meses.

16:00

A Clínica das Psicoses na Atualidade

Coordenação: Henrique Torres
Terceira sexta-feira do mês, recesso no mês de julho. 

10:30

Leitura Seminário 12- Problemas cruciais para a psicanálise

Coordenação: Maria de Lourdes Andrade
Terceira quarta-feira do mês. 

18:00

Psicanálise & Arte

Coordenação: Luciana Lima, Camila Scarpati e Ruth Bastos
Última sexta-feira do mês, recesso no mês de julho. 

O inconsciente é estruturado como uma linguagem.

Jacques Lacan

Últimas publicações

(…) Esta obra/testemunho é prova viva de um dispositivo no qual, em seus desdobramentos, operou o entusiasmo, considerando ser o significante ATREVIDA, aquele que pode nomear a posição entusiástica, ardente, viva, veemente; marcas profundas daquela que se dispôs a testemunhar sobre sua singular passagem, de analisanda a analista.

Aqui, nesta obra, querido leitor, os interessados pela psicanálise encontrarão o que ela porta de esclarecedor sobre os enigmas que circundam o fazer analítico, uma tentativa de responder: como uma psicanálise se transmite? como se produz um analista?

Uma leitura indispensável para aqueles que se interessam pela experiência do passe e pela aposta de que o saber inconsciente pode ser transmitido — ainda que por vias atrevidas.

Edição bilíngue.

Esta é uma obra que, desde o seu nascedouro, foi tomada pelos psicanalistas que a compuseram, acima de tudo, levando em conta a subjetividade de uma época na qual mulheres vão para o cárcere, às centenas. O aumento representativo da participação de mulheres no crime foi o mote para que um coletivo de psicanalistas se perguntasse:
O que a psicanálise pode fazer quanto ao fenômeno do crescente encarceramento feminino?
E foi assim que um corajoso agrupamento de psicanalistas, em sua maioria, ligados à Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória, em 2012, se voluntariou e, sob a liderança de Ângela Cassol, se apresentou para o desafio de realizar um trabalho clínico impar, a se dar no interior de um presídio feminino. (…)

No final do ano de 2019, a Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória realizou o “IV Colóquio de Psicanálise e Arte: a inquietante estranheza”. Tratava-se de um evento comemorativo dos 100 anos do trabalho de Freud O Estranho (1919). Esse trabalho pode ser considerado atemporal na medida em que traz no seu bojo reflexivo algo muito próprio à condição humana, e universal, que é sua capacidade de experimentar um certo horror frente ao que é familiar. A operação descrita nele torna possível o vislumbre da capacidade receptiva frente a uma obra, ainda que sua estética nos pareça bizarra. Como seria possível experimentar um estranhamento frente ao que nos é banal e comum?
Essa curiosidade leva Freud a formalizar a ideia de que tudo o que nos interroga, ainda que nos mobilize um afeto negativo, nos diz respeito. Ideia cara à psicanálise. (…)

Volume 3